domingo, 24 de fevereiro de 2013

Reflexão sobre que professores precisamos para a Ed. Infantil


DATA: 21/02/2013
TEMA: REFLEXÕES SOBRE QUE PROFESSORES PRECISAMOS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
“Um professor pode levá-lo até a porta, mas abri-la é com você." 
Provérbio Chinês
A aula de Conteúdos e Metodologia para a Educação Infantil na data de 21 de fevereiro de 2013, na Faculdade Bagozzi trouxe reflexões acerca do processo histórico da educação que diz respeito à imagem social das crianças e a construção da infância bem como o papel das instituições na valorização desse conceito.
A educação infantil possui especificidades que a caracteriza e, portanto, a diferencia do ensino fundamental, por esse motivo interessa-nos compreender como professoras de educação infantil constroem algumas categorias centrais em sua profissão. Mediante a reflexão do texto De que professores precisamos para a Educação Infantil? – Uma pergunta, várias respostas; escrito por Sonia Kramer, buscou-se adentrar no universo dos significados elaborados pela autora e desse modo buscar ampliar a compreensão sobre a educação infantil, sob um olhar singular que referencia uma cultura coletiva, de uma categoria profissional, das profissionais que atuam na educação infantil.
Entende-se que é preciso avançar na compreensão tanto da especificidade das instituições de educação infantil, quanto da profissão de professor de educação infantil. A pertinência de tal reflexão é oferecer importantes contribuições para a o âmbito da formação de professores.
A educação infantil tem papel social importante no desenvolvimento humano e social. Portanto, pode-se afirmar que as crianças são seres sociais, têm uma história, pertencem a uma classe social, estabelecem relações segundo seu contexto de origem, têm uma linguagem, ocupam um espaço geográfico e são valorizadas de acordo com os padrões do seu contexto familiar e com a sua própria inserção nesse contexto. Elas são pessoas, enraizadas num todo social que as envolve e que nelas imprime padrões de autoridade, linguagem, costumes. Essa visão de quem são as crianças - cidadãos de pouca idade, sujeitos sociais e históricos, criadores de cultura - é condição para que se atue no sentido de favorecer seu crescimento e constituição, buscando alternativas para a educação infantil que reconheça o saber das crianças e ofereça atividades para o crescimento social e individual das mesmas.
Reconhecer na infância sua especificidade, sua capacidade de imaginar, fantasiar e criar exige que muitas medidas sejam tomadas. Entender que as crianças têm um olhar crítico que vira pelo avesso a ordem das coisas, que subverte o sentido da história, requer que se conheçam as crianças, o que fazem, do que brincam como inventam, do que falam de maneira tal que as mesmas desempenhem seu papel de criadoras de cultura.
Entretanto, muitos são os desafios das políticas sociais para a infância. Questões relativas à situação política e econômica e à pobreza, questões urbanas e sociais, problemas educacionais específicos assumem proporções graves e exigem respostas firmes e rápidas, nunca fáceis. Muitas são também as possibilidades de enfrentar a questão. Hoje, vive-se o paradoxo de ter um conhecimento teórico avançado sobre a infância, enquanto assiste-se com horror a incapacidade da atual geração de profissionais de lidar com as populações infantis e juvenis.
Diante de tal perspectiva o envolvimento do professor de educação infantil com o trabalho é questão não só de corpo, mas também de alma, de pesquisa e de entrega absoluta ao universo infantil.
A Educação Infantil foi, durante muito tempo, considerada uma ação exclusiva da família. Nem sempre a criança foi vista enquanto um ser em desenvolvimento, com interesses e necessidades próprias e, apesar das primeiras ideias sobre a educação da criança terem surgido com Platão, na Grécia do século V a. C., centenas de anos se passaram, antes que a primeira escola para crianças fosse criada.
Philippe Ariés, historiador francês, a partir de seus estudos relata a transformação dos sentimentos de infância. Em seu livro “História Social da Criança e da Família”, mostra como a criança era percebida na sociedade tradicional.
De acordo com Ariés, as crianças eram vistas, nos séculos XIV, XV e XVI como um adulto em miniatura. Desta forma, era comum que elas participassem dos mesmos eventos e realizassem as mesmas tarefas que eram atribuídas aos adultos.
As crianças desse período eram vistas como a imagem e semelhança dos adultos, e estes por sua vez se mantiam distante desse universo mágico denominado infância, não compreendendo que é justamente nessa fase que se forma a personalidade, que as reflexões ocorrem e que limites podem e devem ser impostos.
À medida que mudanças sociais e políticas foram acontecendo, tanto no mundo quanto no Brasil, passou-se a reconhecer a importância do atendimento à criança pequena. Tanto na sociedade quanto no setor público crescia o interesse pela causa da criança, em especial da criança pobre, abandonada ou que cometia algum delito.
O atendimento, no início, apoiava-se numa visão assistencialista, compensatória e eram esses pressupostos que fundamentavam também as práticas educativas vivenciadas no interior das instituições infantis. Estas, ao longo da história da educação da criança pequena, foram assumindo funções, com bases em diferentes princípios teóricos, de acordo com o contexto social e político e os adultos, que lidavam com as crianças nesses espaços, não possuíam nenhuma preparação. No campo das políticas de atendimento às crianças, a história no Brasil é marcada por avanços e retrocessos, muito discurso e poucas ações concretas.
Entretanto, a partir da década de 80, os discursos sobre a infância e o atendimento às crianças ganharam um novo enfoque, principalmente com uma participação maior da sociedade, por meio das associações, pastorais e instituições internacionais.
Não quer dizer que nesse período da história não havia afeto, somente as crianças eram desprezadas se não servissem para o trabalho, suas vontades eram ignoradas, bem como seus direitos de brincar e ser criança, na bem da verdade eram consideradas seres irracionais.
Com o avanço das tecnologias, ascensão política a criança passa a ser o centro de interesse e preocupação e seus direitos são reconhecidos e assegurados. A educação passa a ter foco social, porém as crianças ainda não possuíam o direito essencial e elementar de serem crianças.
O reconhecimento da Educação Infantil enquanto um direito da criança e da família e um dever do Estado foi concretizado com a Constituição de 1988, pelo artigo 208, inciso IV:
 “Art. 208 – O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a
seis anos de idade;”.
Muito embora este preceito constitucional, que estabelece a educação da criança de zero a cinco anos como sendo um direito de todo cidadão, ainda está longe de tê-la à disposição de todos desta faixa etária e de qualquer nível socioeconômico.
Fato este que se deve não apenas às dificuldades do Estado em administrar a verba pública de forma a atender de maneira equitativa toda a população, mas também ao fato de que as escolas públicas ainda não se estruturaram pedagogicamente para favorecer o acesso e a permanência de todos, e, em especial, da população mais pobre, que sofre a interferência de determinantes extraescolares, gerados pelas adversidades sociais, características de uma sociedade marcada pela desigualdade, sem deixar de se levar em conta a má preparação dos educadores atuantes nesta modalidade de ensino.
Uma formação docente para a Educação Infantil hoje precisa ser pautada em conhecimentos científicos básicos para a formação do professor e os conhecimentos necessários para o trabalho com a criança pequena, além de contemplar um processo de desenvolvimento e construção do conhecimento do próprio profissional e os seus valores e saberes culturais produzidos a partir da sua classe social. Além disso, devem-se considerar dois problemas: a ausência da prática reflexiva nos cursos de formação dos professores da Educação Infantil e a pouca clareza na definição do perfil desses profissionais.
As propostas de formação de professores para a educação infantil devem visar um perfil profissional diferente daquele sem qualificação e virem cercados de uma especialização com o objetivo de atender às funções de cuidado e educação no atendimento à criança de zero a cinco anos. Tal formação deve eliminar o isolamento profissional, valorizar os saberes profissionais de cada educador, construir uma parceria com a comunidade e a família e integrar a formação inicial à continuada, na busca de uma melhor qualidade no trabalho com a criança.




"Ser criança é acreditar que tudo é possível. É ser inesquecivelmente feliz com muito pouco. É se tornar gigante diante de pequenos gigantescos obstáculos. Ser criança é fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles. É conseguir perdoar muito mais fácil do que brigar. Ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias. Ser criança é o que a gente nunca deveria deixar de ser."
Gilberto Reis



Infância

Tem horas que a vida parece música de Bach: uma interminável introdução. A gente vai caminhando de olhos fechados - ou olhando de lado - no rumo do abismo. E não para. A gente está na iminência de fazer uma besteira, e não para. Aí a gente vê que não é mais criança, bate uma saudade danada dos pés de milho, da casca da espiga, de subir em árvore, assustar passarinho, ver carreira de formiga, fazer brinquedo de galhos e pedras, jogar bola na lama, sequestrar as bonecas da irmã, resgatar amigos imaginários, casar com a moça mais bonita do sonho e não querer tomar banho! Lambuzar a cara de doce, brincar no castigo, ler gibi dentro do livro ao invés de estudar... Falar palavrão e ficar repetindo, esquecer papel de bala no chão...
De repente acorda do devaneio, vê que não é mais criança e chega a conclusão de que ser gente grande é um saco! Mas descobre que a criança ainda existe e se a gente deixar ela triste aí é que complica mais!
E não sai da introdução...
[Adhemar - Santo André, 13/10/2008]



quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Noções fundamentais do Trabalho Pedagógico na Educação Infantil





RESUMO

A presente discussão realizada na data de 06 de fevereiro de 2013, na Faculdade Bagozzi pelos alunos de Pedagogia, teve como intuito trazer para o contexto acadêmico a importância da educação infantil para o desenvolvimento de um ser pensante e crítico de sua importância perante a sociedade.
O trabalho de investigação que foi realizado no presente momento, teve como proposta compreender a rotina atribuída à criança na fase das descobertas do eu e do mundo, tomando por base as recordações de cada acadêmico a respeito de sua infância.
Mediante tal investigação, buscou-se trazer para o contexto de discussão a organização do espaço de trabalho na educação infantil, os elementos norteadores para tal, critérios de avaliação, tendo como fator relevante a importância do brincar na construção do ser humano adulto.

Palavras Chave: Educação Infantil, organização pedagógica.

1.    CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A educação passou por uma grande evolução ao longo dos séculos. Desde o processo educativo voltado para a sobrevivência das antigas civilizações, até os dias de hoje, onde existem diversas tendências pedagógicas visando o pleno desenvolvimento humano. Dentre os vários modelos pedagógicos, métodos educacionais e metodologias de ensino/aprendizagem, existe uma grande preocupação com a formação do profissional para esta área bem como deve ser o trabalho pedagógico na educação infantil.
Afinal, o que fazer para que as crianças se desenvolvam plenamente e adquiram competências e habilidades necessárias e relevantes para sua idade e para a sua formação como indivíduo participante de um meio social?Qual a importância do professor nesta etapa de formação? De que forma a brincadeira se torna fundamental e essencial nesta fase para que a criança aprenda os limites e as regras as quais será imposta durante a vida?
Pensando nestes questionamentos é necessário trabalhar na prática os conteúdos e metodologias para o ensino na educação infantil, com o objetivo de esclarecer as dúvidas do educador, bem como contribuir para a sua formação para compreensão e interpretação da vida/fase infantil, sua importância e seus mistérios.
2.    EDUCAÇÃO INFANTIL – CAMINHO E FORMAÇÃO

     O envolvimento do professor na Educação Infantil deve ser visto como um fator relevante para a formação do cidadão, não sendo somente uma questão de corpo mais também de alma e coração, algo que dignifica que realiza, visto que o profissional atuante nesta área não se envolve tão somente com a questão educacional, mas com questões do dia-a-dia da criança, da sua vida em sociedade, dos seus sentimentos e emoções.
O professor que atua na educação infantil deve ter uma preocupação específica de como lidar com as crianças no dia-a-dia e em situações especiais. Ao se tratar de alunos iniciantes no convívio escolar surgem situações diferentes e inesperadas em relação às demais fases escolares.
A criança tem um jeito próprio de encarar as novas etapas que vão surgindo em sua vida. Muitas vezes pais e educadores encaram esses acontecimentos com maior dificuldade que a própria criança que está passando por determinada vivência. 
O ideal é que o professor tenha algumas atitudes, estratégias e comportamentos que favoreçam uma melhor aceitação e desenvolvimento dessa criança no ambiente escolar e até mesmo no seu dia-a-dia, podendo, inclusive, colocar em prática certos conhecimentos adquiridos, porém de forma meio que inconsciente.
Portanto, a formação do profissional deve ser entendida como contínua inserida em um fazer pedagógico em que o profissional encontra-se em constante aprendizado e crescimento educativo essa formação implica em atividades de aperfeiçoamento de forma ampla e complexa, dentro e fora do ambiente escolar, envolvendo estudo e pesquisa capazes de colaborar para sua evolução gradativa docente, considerando sua identidade pessoal, sua prática em sala de aula e não somente os cursos dos quais participa. (BREJO, 2007, p.3).
Diante de tais afirmações é possível ressaltar que ninguém ensina o que não aprendeu. Por isso o curso de formação de docentes iniciais e de graduação em Pedagogia se faz necessário dar peso ao conteúdo que vai ser ensinado.
Neste contexto, valem as palavras de Millie Almy, quando diz que adultos aprendem como crianças, fazendo. Indivíduos, em todos os níveis, podem ser ajudados na aquisição de uma plena consciência de seu próprio potencial. Eles podem fazer isto através da leitura de livros, da assistência a aulas e observando bons professores em sua prática. Mas ouvir as ideias e observar bons modelos não è suficiente. Eles precisam colocar em prática e avaliar suas próprias versões do que aprendem. Eles podem desenvolver novas e melhores práticas a partir de sua própria experiência, assim como do conhecimento obtido de outros. Quando quem está trabalhando com crianças pequenas é encorajado a ir além da prática direta com crianças, pode aprender a atuar como defensor das crianças e de suas famílias, assim como de si próprio enquanto professor. “(Almy, 1988, p.53)”.
Nesse sentido, a sociedade construída pelos homens tem frente às crianças e jovens a dupla e indissociável tarefa de torná-los ao mesmo tempo usuários e beneficiários da riqueza civilizatória historicamente acumulada, bem como participantes e construtores dessa mesma riqueza, cabendo aos docentes entender a educação como um fenômeno humano. Fruto do trabalho do homem nas relações sociais, constitutivas do existir humano e que tem por finalidade a produção do conhecimento e da formação do indivíduo para posições críticas e reflexivas perante a sociedade na qual habita.
3.    A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL – DA TEORIA À PRÁTICA
É importante que o professor de Educação Infantil tenha uma atuação que seja promotora da aprendizagem e do desenvolvimento das crianças no sentido de lhes garantir o direito à infância. Para que isso ocorra, é necessário que o espaço proporcione às crianças situações nas quais elas possam manifestar suas emoções, priorizando relações afetivas, numa lógica de respeito às diferenças.
O profissional de Educação Infantil deverá ter um domínio dos conhecimentos científicos básicos tanto quanto os conhecimentos necessários para o trabalho com a criança (conhecimentos de saúde, higiene, psicologia, antropologia, história, linguagem, brinquedo e das múltiplas formas de expressão humana, de desenvolvimento físico e das questões de atendimento em situações de necessidades especiais). Precisa ainda ter sob controle seu próprio desenvolvimento, bem como estar em constante processo de construção de seus próprios conhecimentos. Ter elaborado a questão de seus valores, cultura, classe social, história de vida, etnia, religião e sexo, compreendendo assim a maneira como a criança constrói significados sobre o que a cerca e sobre si mesma.
As relações que a criança vivencia no espaço da Educação Infantil nem sempre são harmônicas, ao contrário, são muitas vezes conflituosas, pois entra em contato com outras crianças, com diferentes culturas e comportamentos. É importante que se possa estabelecer laços afetivos seguros e verdadeiros com as crianças, compreendendo-as, incentivando-as e orientando-as para o seu crescimento pessoal e para a vivência em sociedade. O importante é fazer com que a criança retire dessa situação elementos significativos para sua aprendizagem, repare o erro, procure tomar cuidado e atenção da próxima vez para que não volte a repeti-lo. Assim, conduz-se a criança a pensar sobre seus atos e modificar suas atitudes pela reflexão e pelo entendimento do que ela faz e provoca.
O professor é modelo, é uma referência estruturante para a criança. As crianças aprendem não apenas com o que é dito, mas, sobretudo com o que veem. Assim, quando se apresentam modelos pautados no diálogo, na cooperação, na solidariedade, esses serão repetidos e valorizados pela criança e o professor é um ícone e um exemplo a ser seguido nesta etapa. Quando a criança aprende a resolver verbalmente seus conflitos, explicando o que aconteceu e entendendo os motivos e as consequências de seus atos, as situações conflituosas diminuem. Nesse caso, é fundamental que haja a valorização dessa conquista, reforçando-se a aprendizagem.
Como professores, temos a possibilidade de criar espaços de aprendizagem nos quais os conflitos possam se manifestar de forma sadia e equilibrada e nos quais os conflitos não sejam mais necessários. Acreditar em nossa capacidade de superar essas situações, tomando-as como desafios constantes em nosso fazer cotidiano, é acreditar em nossa capacidade de transformar e de educar.
4.    CONSIDERAÇÕES FINAIS
O grande desafio hoje é justamente preparar o profissional, visando sempre uma formação qualificada que coloque em foco a discussão sobre as expectativas de desempenho, aliando teoria e prática num contexto que busque reflexão. Não pode-se  esquecer, entretanto, que tal profissional lida com crianças em desenvolvimento, e perante a legislação (LDB 9394/96) as crianças tem o direito de uma educação voltada para o seu desenvolvimento integral, preparando-a para o pleno exercício da cidadania. Esta mesma Lei reconhece também a necessidade de qualificação profissional urgente para todos que atuam na EI.
 Assim, o profissional de EI precisa de  uma formação inicial de qualidade que lhe permita o desenvolvimento de  uma prática que integre o cuidar e educar de maneira indissociável, já que não se pode cuidar sem  deixar de educar, não se pode mais aceitar pessoas desqualificadas para assumir essa função. Esta formação inicial se solidificará em uma prática reflexiva, pautada em uma fundamentação teórica consistente, que acompanhe as evoluções sociais, para que se possa refletir de modo positivo, na formação do cidadão crítico e também reflexivo.
Para    finalizar transcrevo abaixo o um poema que considerei uma ótima definição do professor que trabalha com carinho e arte.
[...]
Arte está em toda parte
Arte está em toda parte
Está na educação
Pedagogia é uma arte
A arte de conduzir
Abrir novos horizontes
E acreditar no porvir
Professor,
Arte é a reflexão
De sua prática educativa
Arte é ser mediador
Arte é ser pesquisador
É ser facilitador
Arte é tudo que incentiva
Professor,
Na arte de ensinar
A ação que mais fascina
É sua arte de moldar
O que já é obra prima.
Obra prima sem minuta
Exige arte e desvelo
Depende da sua conduta
De estima ou de zelo.
Arte, professor, é...
Ao entrar em sua sala
Perceber cada educando
Cada um com sua fala
Outros até se calando
É como a arte de ler o vento
Que diz como está o tempo
Professor, esse é o momento
Da arte de se ler
Ler seus educandos
Que são artistas esperando
Fazer arte para aprender
Arte está em toda parte
Está na vida!
Vida.
Obra de arte divina
Tudo que se descortina
É a arte de viver bem
Como? Arte? Onde se vê?
Quem é o artista?
O artista desta arte
Encontra-se em toda a parte
Um deles... pode ser você!
*( Maria Terezinha Alves Castilho) - Supervisora de educação infantil da Escola Municipal Padre Germano Mayer – Arapongas.
DOBJENSKI,Sandra M.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Agradecimento

Agradeço a Deus a cada momento que passa em minha vida.
Agradeço a Deus por ter uma família muito especial, que está ao meu lado nos bons e maus momentos,nas alegrias e tristezas, nas vitórias e nas derrotas, me apoiando e incentivando em todas as minhas decisões,projetos e atitudes.
Agradeço a Deus por amar e sonhar a cada momento que se passa.
Agradeço a Deus pelos sorrisos,vitórias e conquistas.
Agradeço a Deus por ter me dado a oportunidade de realizar um sonho, prosseguir com meus ideais.
Agradeço a Faculdade Padre João Bagozzi pela acolhida e pelas possibilidades.
Agradeço a todos os professores que até aqui acompanharam meu percurso, me incentivando, apoiando, trocando conhecimentos.
Agradeço ao Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto e ao seu corpo docente por me fazer a profissional que hoje sou, guerreira e determinada.
Agradeço aos colegas que de uma maneira ou de outra sempre se fazem presentes nessa caminhada.
Agradeço pelo apoio da minha amada irmã que sempre está ao meu lado.
Ainda não posso deixar de agradecer aos professores Helton, Humberto, Rúbia, Marcelo e Daniel que muito me ensinam e incentivam neste caminho denominado Educação.    
Enfim agradeço a todos que confiam e confiaram em mim, acreditaram que era capaz.